martes, 20 de septiembre de 2011

Brasil pretende otimizar potencial democrático da Internet 2.0

O Brasil formalizará sua adesão ao OGP (Open Government Partnership) na próxima terça-feira (20/08), uma iniciativa internacional formada inicialmente por oito países signatários que tem o objetivo de assegurar compromissos de governos nas áreas de promoção da transparência, luta contra a corrupção, participação social e de fomento ao desenvolvimento de novas tecnologias. Segundo Delfino Natal de Souza, secretário de Logística e TI do Ministério do Planejamento e Gestão, esta é uma das iniciativas que estão sendo tocadas em Brasília com objetivo de otimizar o potencial democrático da Internet 2.0, incluindo as redes sociais.
A própria secretaria tem exemplo de emprego da Internet, inclusive das mídias sociais, como suporte à cidadania. Logo depois de assumir o cargo, em maio, Souza recebeu a solicitação de agilizar o encaminhamento ao congresso de informações sobre contribuições ao texto do marco civil da Internet em consulta há cerca de dois anos. “O argumento que mais me deu a segurança de que o texto era democrático foram as 20 mil visitas cadastradas no portal do governo eletrônico, resultando em mais de 2 mil contribuições consolidadas”, afirmou. Além da cobertura da mídia, a participação de tuiteiros, segundo ele, foi fundamental para a produção do resultado realmente público.
Souza participou do painel sobre Mídias Sociais na Futurecom, que contou ainda com Christian Gebara, vice-presidente de novos negócios da Vivo; Ernani Uemura, diretor de desenvolvimento de novos negócios da NEC; José Maurício Ferreira, da Tim; Marco Barcelos, diretor de marketing da Cisco; Felix Guanche, diretor de marketng da Genbang; e Flávio Mendes, líder de colaboração, portais e negócios sociais da IBM.
A chegada da mídia social às organizações, para os painelistas, já não é mais nem questão de tempo, mas é só de maturidade. De um lado estão aquelas com postura ainda só defensiva, apenas tentando administrar possíveis crises como as originadas de reclamações publicadas na rede, ou ainda cerceando o uso das redes sociais por seus funcionários. De outro, empresas e entidades que usam redes sociais para finalidades como branding, desenvolvimento de produtos, relacionamento. E já começam a surgir exemplos de proveito. A Fiat movimentou interessados em dar seus pitacos no desenvolvimento do novo Uno Mille. A Vivo criou plataforma de portais para jovens com tarifa e conteúdo especiais e, como patrocinadora oficial da Seleção Brasileira, no ano passado promoveu show no Maracanã reunindo mais de 40 mil pessoas que ganharam ingressos por meio do site “Eu vivo a Seleção”. A IBM está dando um passo além da tecnologia. Fez acordo com a universidade norte-americana de Yale para desenvolver capacidade analítica e extrair informações que possam se transformar em ação, descreveu Flávio Mendes,
No governo federal, outras ações também estão em andamento. Um dos exemplos apresentados por Souza é o portal dados.gov.br, que está em fase beta e será um depositório de endereços dos dados espalhados pelas diferentes organizações com um conjunto de ferramentas interativas e abertas para seu uso. A perspectiva é de lançamento em dezembro.
http://itweb.com.br/47710/brasil-pretende-otimizar-potencial-democratico-da-internet-2-0/

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